sábado, 11 de dezembro de 2010

As características dos filhos de orixás

Até bem pouco tempo, confesso que para mim somente um orixá vibrava na aura de cada filho. Mas não, fiquei sabendo que tem o que rege a coroa, que seria como o principal. E os demais da frente, da costa e dos lados. E o único jeito de saber, insisto, é consultando uma mãe ou pai de santo. Ele vai te falar qual rege sua coroa. Assim como os demais orixás que te acompanham (se é que podemos usar esse termo, mas por hora, ele é o que melhor se encaixa). Pois bem, cada santo transmite a seu (a) filho (a) características marcantes. E somente para quem entende e já estudou fica fácil entender.  Vou colocar algumas características de alguns santos aqui. Encontrei o texto na net e achei super interessante. E para começar, não poderia ser diferente. Vamos falar de nosso pai OXALÁ.

Características dos Filhos de Oxalá

Mercê da própria presença soberana do Orixá Maior da Umbanda, os Filhos de Oxalá também marcam naturalmente suas próprias presenças. Destacam-se com facilidade em qualquer ambiente, são cuidadosos e generosos, e, dada sua exigência no sentido de conseguir sempre a perfeição, são também detalhistas ao extremo.

Curiosos, procuram saber detalhes, às vezes, chegando mesmo a tornarem-se aborrecidos por isso. Pais excelentes. Mães amorosas. Dedicam-se com um carinho excepcional às crianças, com quem se relacionam muito naturalmente e de quem não gostam de afastar-se. Relacionam-se com facilidade com filhos de outros Orixás, todavia, têm sempre certa prevenção em relação às pessoas a quem não conhecem muito bem. São um tanto inconstantes e se amuam ou se zangam com grande facilidade. Impõem sua opinião até os extremos e não raramente por causa dessa característica de desentendem com filhos de Ogum, Inhaçã e Xangô, principalmente.

São, também, pessoas de grande capacidade de mando, tornando-se, não raras vezes, líderes em suas comunidades. Por outro lado, são também ensimesmados, tendo alguma dificuldade em expor problemas e/ou desabafar com estranhos e, às vezes, até mesmo com pessoas íntimas. A velhice tende a tornar os Filhos de Oxalá irritados e rabugentos. Por paradoxal que pareça, a vaidade masculina encontra em seu mais alto ponto nos Filhos de Oxalá, sempre preocupados em ostentar boa aparência e em serem agradáveis.

As Filhas de Oxalá são boas mães e esposas, embora, às vezes, se mostrem um pouco dominadoras e ciumentas. Também gostam de apresentar-se bem, embora discretamente.

sábado, 30 de outubro de 2010

Um pouco de conversa...

Em geral quando as pessoas vão procurar a umbanda, é por que o que foi dito antes, já não disperta mais fé. Sem querer dizer que outras religiões não são boas. Não é isso. TODAS SÃO. Você só tem que ir com o coração. E tudo irá fluir automaticamente.

A ansiedade, a pressa de tudo acontecer pode também por algo a perder. Quando você está numa vibração de paz e segue uma religião, professa sua espiritualidade. Você consegue automaticamente "esperar" que as coisas sigam seu caminho natural. Quando não, você atropela tudo e tudo vai por água abaixo. Digo isso, por que às pessoas que vão se consultar com um guia ou entidade. Esperam desesperadamente que eles digam, "você vai precisar fazer um trabalho", ou então, "acenda essa vela, confie e peça", e ainda "tome esse e aquele banho". É fato que os guias ou entidades podem dizer isso a você. Faz parte. Mas e se eles não disserem? Você irá desanimar de primeira e pronto acabou?! Não. Não. Não.

O guia ou entidade vai te pedir que faça exatamente o que precisa. Então ao se consultar com uma entidade não fique chateado (a), se ele ou ela não te pedir um trabalho, banho, vela, enfim. Apenas agradeça, pois ele te ouviu de uma maneira que ninguém mais (fora a nossa mãe). Vai conseguir. Já cansei de várias vezes ir me consultar com uma entidade só prá desabafar, não de coisas corriqueiras do dia-dia. Mas sim ligadas ao plano astral, sobre dificuldades mostradas em minha vida que eu simplesmente não sabia de onde vinham...E saia sempre de alma leve. Só pelo fato de poder falar coisas que outra pessoa não entendia. Então. Agradeça todos os dias pelos seus guias, pelos seus mentores e a Deus nosso pai Oxalá que permitiu sua evolução para tê-los ao seu lado, e você poder trabalhar com eles.

Caso não saiba quem são, não se desespere. Eles darão um jeito de você saber, mas na hora certa. Na hora que você estiver preparado (a). Uma entidade espiritual vela pela pessoa que ira o ajudar em terra. Ele gosta de você demais, e jamais vai querer que você seja prejudicado (a). Mantenha a fé.

É isso, senti a vontade de escrever a respeito, pois achei que poderia ter alguém precisando de ouvir. Coisa que um dia eu também precisei.

Abraços de muita luz. E bençãos de Deus

Os Ciganos e a natureza

A força da natureza

Nós ciganos necessitamos das forcas da natureza para recarregar nossas energias e fortalecer nossa aura, para continuarmos a sobreviver. Essa necessidade de estar em contato com a natureza é fundamental para todos os ciganos.

O sol, a lua, em contato com um grupo cigano, transmite energia e força para superarmos todos os obstáculos que porventura venham atrapalhar nossa caminhada. O fogo é fundamental, pois são eles que nos dá a vidência na fogueira. E que afasta as negatividades.

É a fé que nos da força para vivermos neste planeta terra; é a terra que nos dá energia, por vivermos em contato com o solo-mãe.

Ao deitarmos sobre a mãe terra, ela nos dá descanso, paz e tranqüilidade; ao acordarmos, sentimos que somos felizes e alegres.

Assim nossos antepassados nos ensinaram a viver em liberdade, com a natureza que Deus criou.

Obrigada natureza por conservarmos a doutrina de nossos antepassados.

Trecho extraído do livro como descobrir e cuidar de "seus" ciganos
Cigana NataSha

sábado, 23 de outubro de 2010

A falange dos ciganos na umbanda

A linha cigana é do oriente. E essa falange quem comanda é São João Batista.
Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da Umbanda, e “carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.

Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.

O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.

A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária. Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.

Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas. Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.

Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.

Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs. O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.

Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais. Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação.

Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Rosa Maria, Sarita e muitas outras também. É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.

Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto. A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento. Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.

É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos. Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc.

Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.

Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal. Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce. E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.

Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel. Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus.

As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral. Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos.

Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza. Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu. Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza. Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem.

É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua…”

Trecho extraído do livro “Rituais e Mistérios do Povo Cigano ”
Autor: Nelson Pires Filho
Ed. Madras

sábado, 9 de outubro de 2010

Mediunidade

Quando falamos de mediunidade, nos vem logo a cabeça a imagem de algéum com lápis ou caneta na mão, de cabeça baixa, escrevendo. Normal. Esse é um dos tipos de mediunidade existentes. E portanto, fazemos associação com a imagem. Pessoas em geral perguntam: 

Qualquer pessoa pode ser médium? A resposta é sim. Qualquer um de nós tem a possibilidade de ter sua mediunidade trabalhada e desenvolvida. Mas somente aquele que a tem sem ter estudado para tal. Pode ser considerado autentico. Pois essa, digamos que já nasceu com ele.

Chamamos de mediunidade todo contato feito por encarnados com o mundo dos espíritos. Seria o despertar de mais um dos nossos sentidos além dos que já possuimos.

Alguns esudiosos afirmam que embora o médium autêntico já venha para a vida com essa missão. Em alguns casos ele não se dá conta disso. E justamente por esse fato, ele pode passar por uma série de interpéres até inicar seus estudos mediúnicos. Segundo as informações, podem ser desenvolvidas doenças de pele sem explicação, sonhos conturbados, cansaço sem motivo, etc. Quando isso ocorre, e o médium já frequenta um local onde se identifica e até mesmo participa dos cultos. Isso ajuda bastante, pois certamente terá alguém para orientá-lo a respeito, e acompanhá-lo em seus estudos. Caso não frequente nenhum lugar. Acredite. Se aproximará alguém com a intenção de alertá-lo a respeito. (aconteceu comigo).

Também é mostrado que isso já vem determinado antes da vinda para a vida terrena. Sendo aceito pelo espírito. Portanto, por mais que queira fugir, vai ter uma hora que não será mais suportável adiar o início dos estudos, e por consequente, dos trabalhos.

A mediunidade é uma forma de se redimir de algo desagradável que foi praticado em existências anteriores a atual. E acredite, é a melhor maneira. Pois muitos podem vir com alguns membros mutilados, com problemas graves de saúde, etc. Portanto, a mediunidade seria a melhor maneira de se redimir. Uma vez que você alcança a evolução ajudando a quem precisa.

Não somente na umbanda podemos trabalhar com a mediunidade. Os centros espíritas kardecistas também o fazem mas com doutrinas e dogmas diferentes da umbanda. Justamente por isso temos alguns tipos de mediunidade.

  • Psicografia - Escrita de livros ou textos citados pelos espíritos. Dentre os médius mais conhecidos. Certamente devemos citar Xico Chavier;
  • Psicofonia - Incorporação do espírito. Também pela fala;
  • Vidência - Visão de acontecimentos futuros;
  • Clauriaudiência - Audição;
  • Sensitividade - Alta sensibilidade a energia de locais ou de pessoas.

Ainda podemos citar dos estágios da mediunidade que são tres:

Consciente - O médium é consciente da ação do espírito. E geralmente se recorda de toda a incorporação;
Semi-consciente - O médium lembra somente de algumas coisas;
Inconsciente - O médium tem toda a mente livre das informações. Portanto, não se lembra de nada.

Alguns médius ou simplesmente pessoas que se interessam pelo assunto sentem ao mesmo instante medo de receber as incorporações. Sendo em centros espíritas ou até mesmo umbandistas. E por isso, não levam muito a sério os estudos. Aconselho a ver com outros olhos esse tema. Por mais que não realize incorporações. De todos os anseios da hamanidade em toda sua história, sem dúvida os mais questionados foram como voar, e o que tem do outro lado? O espiritismo nos permite enxergar que há vida. Que há esperança. E estudando podemos melhorar nossa visão a respeito, deixar de sofrer o preconceito ou medo. E ainda ajudar as pesosas que não aceitam o desencarne como processo natural da vida.

Acredito que a umbanda e o espritismo podem caminhar juntos sim. E que uma casa terá bem mais luz se levarem seus filhos a crerem nessa forma de visão. Mas vale lembrar que a casa precisa saber distinguir uma coisa da outra. Embora caminhem juntos, a essencia não é de mesma raíz. Portanto, é comum alguns centros designarem dias da semana para trabalharem com essa linha. E dias para trabalho com os orixás. Pense mais a respeito. Você verá que sua vida, (não no aspecito financeiro)sua visão das coisas do mundo mudarão e muito.

Eu continuo por aqui estudando e compartilhando os estudos com vocês...Vamos nos falando então.

Muita luz e paz à todos!!!

sábado, 2 de outubro de 2010

Iabás

As Iabás são orixás femininos ligados a água. Representam portanto,  a concepção a continuidade da vida.

Yemanjá
Nanã
Oxum
Oyá
Obá
Yewá

Mas também pode ser a designação de um cargo desempenhado por uma mulher dentro de um centro. Sendo esse um sinal de que sua sensibilidade está se aflorando de encontro ao desenvolvimento espiritual.

A Iabá é a responsável pela preparação das oferendas ou amacis, tanto preparo das oferendas aos Orixás, quanto preparo dos amacis para os médiuns, sempre se utilizando das mesmas pedras. O amaci é uma mistura de água pura e sumo de ervas, imantado aos pés do Congá, que dentro da Umbanda, é o altar. Basicamente, o amaci é utilizado para reenergizar o chacra coronário, para que o médium suporte as incorporações e as energias manipuladas na Umbanda.


A iabá é responsável pela preparação das oferendas e do Amaci, um masserado de ervas com água, usado na entrada do congá para molhar a coroa. Fazendo com que o médium tenha firmeza ao receber as incorporações.


A lém disso, a iabá também cuida do bom andamento da casa. Evitando que os médiuns distraídos ou que não estão em sintonia, sejam devidamente orientado. Portanto, ela cuida do desenvolvimento dos filhos da casa.


A iabá pode esclarecer informações sobre o orixá de um filho que esteja com dúvida. E o faz em contato direto com o pai ou mãe do centro. A responsabilidade de ensinar aos filhos da casa, sobre o andamento da casa, os rituais, os gestos, a maneira de se comportar. É de responsabilidade da Iabá junto com o pai ou mãe de santo.


Uma Iabá sempre terá palavras de conforto e carinho para com os médiuns, e deve tratar todos de uma maneira igual e com respeito. Tanto os Babás, ou Dirigentes, como as Iabás sempre devem estar prontos para ajudar um irmão de fé, sem julgar quem merece ou não, tanto dentro ou fora do Centro.

Luz e fé!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cosme e Damião

São Cosme e Damião, os santos gêmeos, nasceram na Arábia, no século III, filhos de uma família nobre. Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.


Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados. Não cobravam por seus serviços médicos, e por esse motivo eram chamados de "anárgiros", ou seja, aqueles que "não são comprados por dinheiro". O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.

Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. As atividades cristãs dos médicos gêmeos chamaram a atenção das autoridades locais da época, justamente quando o Imperador romano, Diocleciano, autoriza a perseguição aos cristãos, por volta do ano 300. Por pregarem o cristianismo em detrimento dos deuses pagãos, foram presos e levados a tribunal e acusados de se entregarem à prática de feitiçarias e de usar meios diabólicos para disfarçar as curas que realizavam. Ao serem questionados quanto as suas atividades, São Cosme e São Damião responderam: "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder". Recusando-se adorar os deuses pagãos, apesar das ameaças de serem torturados, disseram ao governador que os seus deuses pagãos não tinham poder algum sobre eles, e que eles só adorariam o Deus Único, Criador do Céu e da Terra“!

Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos, e, em 303, o Imperador decretou que fossem decapitados. Cosme e Damião foram martirizados no ano de 303, na Egéia. Seus restos mortais foram transportados para a cidade de Cira, na Síria, e depositados numa igreja a eles consagrada. No século VI uma parte das relíquias foi levada para Roma e depositada na igreja que adotou o nome dos santos. Outra parte dela foi guardada no altar-mor da igreja de São Miguel, em Munique, na Baviera. Os santos gêmeos são cultuados em toda a Europa, especialmente Itália, França, Espanha e Portugal. Em 1530, na cidade de Igaraçu, em Pernambuco, foi construída uma igreja em sua homenagem.

São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.

Como acontece com tantos outros santos, a vida dos santos gêmeos está mergulhada em lendas
misturadas à história real. Segundo algumas fontes eles eram árabes e viveram na Silícia, às margens do Mediterrâneo, por volta do ano 283. Praticavam a medicina e curavam pessoas e animais, sem nunca cobrar nada.

O culto aos dois irmãos é muito antigo, havendo registros sobre eles desde o século 5, que relatam a existência, em certas igrejas, de um óleo santo, que lhes levava o nome, que tinha o poder de curar doenças e dar filhos às mulheres estéreis.

Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, no dia 27. No dia 27 as crianças saem às ruas para pedir doces e esmolas em nome dos santos e, as famílias aproveitam para fazer um grande almoço, servindo a comida típica da data: o chamado caruru dos meninos.

Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação. Outras tradições atribuem a paternidade dos mabaças (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás.
Luz e paz!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

As sete linhas da Umbanda

Quando falamos em sete linhas da umbanda, alguns podem confundir com 07 orixás apenas. Bem eles são mencionados chefiando cada uma delas. Mas não são sete orixás, e sim sete manifestações do trono de Deus. Vamos entender melhor.

1ª Linha: Trono da fé. Essa linha é chefiada por Oxalá.
2ª Linha: Trono gerador. Essa linha é chefiada por Yemanjá.
3ª Linha: Trono de justiça. Essa linha é chefiada por Xangô.
4ª Linha: Trono de glória. Essa linha é chefiada por Ogum.
5ª Linha: Trono do conhecimento e espiritualidade. Essa linha é chefiada por Oxóssi.
6ª Linha: Trono de pureza. Essa linha é chefiada por Yori. Linha das crianças.
7ª Linha: Trono de ordem. Essa linha é chefiada por Yorimá. Linha das almas.

Cada linha é dividida de grupos de 7 em 7, e os orixás maiores não imcorporam. Portanto, somente os orixás "menores" o fazem.

A cada grau que a hierarquia desce, vão aumentando em 7 o número de orixás. Cada linha compõe-se de sete legiões. Tendo cada uma delas um chefe, cada legião divide-se em sete grande falanges, que tambem tem um chefe, e cada falange, divide-se em sete sub-falanges, e assim por diante. Vejamos.

A linha de oxalá representa o princípio, o incriado, o reflexo de Deus. A luz refletida que coordena as demais vibrações. Entidades dessa linha falam calmo e expressam-se sempre com elevação.

A linha de Yemanjá é a linha do povo das águas salgadas. Nela se encontram as sereias, os marinheiros. Os pontos cantados são sempre em relação ao mar.

Xangô é o orixá que coordena toda lei kármica, é o dirigente das almas. O senhor da balança universal. Seus pontos são fortes invocações de justiça que nos remetem ao seu cenário vibracional, as cachoeiras e pedreiras.

A vibração de Ogum é o fogo da salvação e da glória. O mediador de choques consequentes do karma. A linha das demandas de fé, da luta e da batalha da vida. Por isso dizemos que Ogum é protetor dos guerreiros em todos os setidos. Os caboclos de Ogum são imponentes, andam de um lado para o outro e seus pontos falam sempre de batalhas, de lutas e glórias.

A vibração de Oxóssi é ação involvente e circular nos viventes da terra. Atendem a doutrina da catequese. Seus pontos traduzem a beleza da natureza, e invocam a beleza das águas, das plantas e das matas.

A linha de Yori é composta por entidades altamente evoluídas. São as crianças, os ierês.

A linha de Yorimá é composta de orixás extremamente evoluídas, é composta pelos primeiros espíritos ordenados para combater o mal em todas as suas manifestações. São os verdadeiros magos. São os pretos velhos, que gostam de trabalhar sentados, e fumar cachimbo. Seus pontos são melodias tristes, melancólicas e traduzem verdadeiras preces de humildade.

Em geral, o pai ou mãe de santo pode ter manifestação e imcorporar as sete linhas, através das falanges menores. Nada impede que outro membro da casa o faça, no entanto, ele precisará de um pouco mais de tempo e estudo para desenvolver a mediunidade que o permita isso. É mais comum ver terreiros cujos filhos todos juntos recebam a manifestação das sete linhas. E isso se traduz em uma casa evoluída. Claro que devemos observar a maneira como o terreiro "trabalha" com as pessoas que o visitam. Mas isso é uma outra história, que prefiro não mencionar.

Peçamos a Deus nosso pai maior, e Oxalá para iluminar nossos caminhos, nos dar sabedoria e discernimento. Assim conseguiremos tratar todos como um igual, e nos aproximar mais do que ele deixou como palavra pra seguirmos...

Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amo!

Que assim seja!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Salve o povo cigano!!!

Instrumentos na Umbanda

Falo QUANDO nd Instrumentos de umbanda . Nao -me Refiro Somente EAo Usados Parágrafo Marcar o Ritmo dos Pontos Cantados . Tambem Falo de TODOS OS nao Utilizados Culto . De UMA meneira temos sucinta :

  • atabaque O
  • A pemba
  • Uma vela
  • O Incenso
  • Cachimbo O
  • O agogô
  • As Guias
atabaque O E n USADO º Marcar o Ritmo Cantados dos Pontos , ASSIM Como NA Indução do transe . Ajuda nd Preparação do médium Para quê Elemento esteja pronto Pará uma Entidade Que Trabalhar IRA. Recomenda in - se giras comemorativas Somente . in E Nao Situações Concentração necessaria Que É.

A pemba Giz e Branco , hum de Origem africana . n USADA º Marcar o Ponto Riscado estabelecer Visando Esferas Espirituais com Contato .

Por carregar o axé , um Pemba E saudada Como Um Instrumento Divino, dedicando - se Pontos Cantados Comeu e reverências Específicas .
O Fundamento místico de SUA utilizaçao ESTA Relacionado pedra à . Seu UZO estabelece Relação Entre o Universo da Forma EO etérico OU Espiritual . A pedra encerra Os Quatro Elementos Naturais e SUAS Manifestações . Suponha Aspecto e neutro , Devido uma ISSO, Significa Lei e Justiça.

A PEMBA DA LEI :
E Um dos grafia Orixás , Ela cósmica e . Tais Sinais Identificam Como Diretas Ordens das e entidades Bem Espirituais Como UMA Linha Que in pertencem . Os Sinais se Identificam Específico som com hum nao Ser PoDE qua TRADUZIDO MANTRA UM Como. O Termo atacam Saravá Por Exemplo Que e Tão ridicularizado Pelos Que UMA Umbanda, Desses e mantras UM:

SA Força = , Senhor .
RA Reinar = , Movimento .
Va Natureza = , Energia.

Saravá , entao Significa , Força Que movimenta UMA Natureza. ESSE Termo QUANDO pronunciado , movimenta Estruturas Energéticas Que Usam o campo n Cósmico vibracionalmente expandirem se , a Energias si in movendo . Aliás, Palavras Como Possuem Poder ESSE . UMa simples Palavra e Capaz de tirar o humor UM Provocar Como riso de UMa Pessoa.
 
A DIVINA LEI DA PEMBA
 
SISTEMA MNEMÔNICO :
"Esses" Sistema Sinais in Consiste Destinados a ativar UMA Memória. Exemplo: Estrela, Círculo , nsa Lembra Coisas celestes
 
SISTEMA IDEOGRÁFICO :
in Consiste Sinais UMa Idéia representam Que , Como UMA cruz, nsa Que Leva cruzados uma Caminhos , Céu e Terra, Sacrifício , Jesus nd Cruz.
 
fonético SISTEMA :
Abrange Sinais Filhos representativos de determinado, inclusive da Própria Natureza

Não Parágrafo vieram hum velas Influência Por Umbanda do Catolicismo . Como velas funcionam transmissor UM Como Rumo EAo Planos Que se atingir DESEJAR . A Chama da Vela e UMA Conexão com Direta o Mundo Espiritual Superior , Sendo Que A parafina Atua Como UMA Parte Física da Vela OU Símbolo da Vontade , EO pavio UMA Direção .
terreiros números, ha semper Alguma Vela Acesa , São Ponto de Convergência Para quê o umbandista fixe SUA Atenção e POSSA ASSIM Fazer rogação SUA OU AO Agradecimento Orixá OU Espírito UM dedicou Quem .

Ao Ilumina - las , homenageia - se, Reforçando UMa Energia liga Que, de Certa forma, o Corpo AO Espírito .
A Funcao da vela Uma, Que JA FOi definindo a Como o Mais simples dos rituais , e, nao Seu Sentido básico, o de Repetir Simplesmente UMa Mensagem Pedido , hum .
Passo nao ritual fundamental de velas Acender . O mal Pensamento - direcionado , maneiro OU disperso PoDE canalizar Coisas Nao Muito Positivas OU nao funcionar Simplesmente . Diz Proverbio Chinês UM: " com Cuidado o Que Pede , POIs Podera Ser atendido ". A Pessoa se concentra Que nao deseja eA Funcao da Chama EO de repetir, Por reflexo , astral sem, uma Vontade EO Pedido do interessado . Existem Diversos Fatores Dentro da magia nao tocante AO NÚMERO de velas UM Serém acesas e Outros Detalhes .

O ato de Acender UMa Vela Ser DEVE UM ato de Fé, de mentalização e Concentração Pará uma Finalidade
Quer Que se. E o in Momento médium O Que Faz Uma " ponte mental , Entre o Consciente EO Seu Pedido OU AGRADECIMENTOS à Entidade , Ser OU Orixá, in Que estiver afinizando .
médiuns Pará muitos velas acendem n Guias SEUS , de forma Mecânica e Automática, nenhuma SEM Concentração . É Preciso Que se tenha Consciência Do Que SE ESTA Fazendo , grandeza da e importancia (para e médium o Entidade ) , POIs UMA Energia emitida Pela Mente do médium , ira englobar UMA Ignea Energia ( do fogo ) e, juntas viajarão Parágrafo atender nao Espaço A Razão da Queima vela Desta .

O Incenso E USADO defumação NA. Na Preparação do terreiros e dos Filhos Parágrafo mediúnicos Início dos Trabalhos . São queimadas Ervas alecrim o Como , a arruda , o Alfazema . Ou o benjoin Ainda , Que E Resina UMa . incensar Pará, usamos turíbulo S . Permite, nsa Pois Movimento Alcance e Maior.

Cachimbo OConstantemente e USADO e entidades Pelas , paragrafo imantar Algo, energizar OU Ate Limpar MESMO. Boiadeiro e Um vermos Comum , baiano com eh eh eh eh caboclo enquanto Trabalhos Realiza SEUS . Nesse Ponto PODEMOS citar o benzimento de cura UO de Limpeza, COM UMA Que Fumaça se Torna Visível Mais Olhos EAo .
" Como Folhas Chamada da planta fumo " absorvem e comprimem o em grande QUANTIDADE o prana vital Crescimento in enquanto Estação, Cujo Poder Magnético e Liberado atraves das golfadas de Fumaça Dadas Pelo charutos Cachimbo OU Usados e entidades Pelas . ESSA Fumaça libera Princípios benfeitores Ativos Altamente , desagregando Partículas Como densas do ambiente "

O agogô in Geral e USADO Pará " Chamar "o santo Dizer ASSIM Por , alem de auxiliar NA Marcação do Ritmo do cantado Ponto .

Um Guia Rosário UO , e Uma " Extensão "fazer santo . UM Simboliza PROTEÇÃO OU Guia do orixá hum Que médium AO Carrega . materiais Feita de Diversos, obedece EAo núcleos de preceitos Na Sua Criação. Em Geral e fabricada Pelo pai UO Mãe de santo , autorização Mediante do Pedido OU Que rege orixá um. ASSIM Sendo Seguimos Como núcleos da umbanda determinada Parágrafo CADA orixá.

Branca: Iemanjá, Oxalá, Pretos Velhos
Azul Celeste: Cosme e Damião, Iemanjá.
Vermelho: Ogum, baianos , boiadeiros , exus, pombas giras .
Verde: Oxóssi Caboclos e .
Laranja: Ogum, Iansã
Violeta: Nanã
Marrom: Xangô, Boiadeiros , Baianos .
royal Azul: Ogum
Amarelo: Oxum, Iansã .

ELEMENTOS Minerais :

Preciosas Pedras , Preciosas semi , Cristais , rochas , etc

VEGETAIS ELEMENTOS :
Favas , Sementes, caules , Frutos, Casca de coco , olho- de -boi, de cabra , etc

ELEMENTOS ANIMAIS:
Conchas, búzios , etc

Ainda temos Como Guias Que São fabricadas miçangas com . usadas comumente São Mais Serém Por in Mais Conta. Centros Em ALGUNS , Usam o chamado Cordão de São Francisco.


Adaptação: Ametista

Muita luz a todos! !

sábado, 11 de setembro de 2010

As cores das velas e seus orixás



O fogo é de muito usado em magia. O elemento representa a iluminação, a purificação, a renovação do ser e das coisas ao redor que desejamos mudar. Quando acendemos uma vela e colocamos nesse ato uma intenção, conectamos com a centelha divina e egrégoras de luz que nos auxiliarão no entendimento da palavra, na iluminação, realização e abertura de caminhos. Por isso, recomenda-se nunca acender uma vela sem intenção. Pois como sabemos, o que tem luz, atrae as trevas na tentativa de desequilibrar. E o intuito é permanecer na luz, e trazer pessoas para ela. SEMPRE!

O uso das velas na umbanda é constante. Sempre acendemos velas para um orixá nos auxiliar, nos proteger, nos guardar, ou abrir nossos caminhos. Acendemos para que nossos mentores emanem luz ao nosso caminho, etc.

Para cada dia da semana há uma comemoração para cada orixá. E com as velas não é diferente. Para cada orixá, há sua cor. E ao mentalizarmos a energia da divindade, trabalhamos com a energia dessa cor a nosso favor. A isso podemos chamar de cromoterapia, ligada a magia natural.

  • Segunda-feira: Dia das almas. Dia dos pretos velhos. Exus, Pombas-gira, Obaluê, Omolu e almas aflitas
Cor de vela: Branca ou preta e branca.
  • Terça-feira: Ogum. Orixá da batalha. O vencedor de demanda, e boiadeiros e baianos.
Cor de vela: Vermelha ou azul royal
  • Quarta-feira: Xangô - Orixá da justiça & Iansã - Orixa das tempestadas.
Cor de vela: Marrom para xangô e amarela para iansã.
  • Quinta-feira: Oxóssi - Orixá das matas e suas linhas: caboclos e caboclas.
Cor de vela: Verde
  • Sexta-feira: Dia de Oxalá. Orixá maior.
Cor da vela: Branca
  • Sábado: Iemanjá, Oxum, Nanã Buruke, Ondinas, Sereias, Cabocla, Iaras e Marinheiros
Cor da vela: Azul bebê (iemanjá, ondianas, sereias, iaras e marinheiros). Amarelo para Oxum. E lilás para Nanã.

  • Domingo: Linha das crianças. Cosme e Damião, E ibejadas.

Saudações:
Ao realizar um "trabalho" e nesse se inclue acender a vela, necessitamos do contato com a divindade, ou orixá. Então, nada mais comum que saudá-lo, sendo essa a maneira de homenageá-lo, e dar continuidade ao ritual. Assim sendo, temos as saudações de cada um dos orixás.

Saravá Oxalá * Oxalá Meu Pai

Saravá Ogum * Ogum Iê Meu Pai
Saravá Xangô * Caô Cabecilê
Saravá Obaluaie * Atotô Obaluaiê
Saravá Oxossi * Okê Caboclo
Saravá Iemanjá * Odoceyá
Saravá Oxum * Aêê Mamãe Oxum
Saravá Iansã * Uepa hey Iansã
Saravá Nanã Buruke Saluba Nanã
Saravá Cabloco * Okê Cabloco
Saravá aos P.Velhos * Adorei as Almas
Saravá as Crianças * Beijada
Saravá Exu * Aruê Exú
Saravá Pomba Gira Aruê Exu Pomba Gira  
Muita luz à todos!!!

domingo, 1 de agosto de 2010

Classificação das ervas


Como dito antes, as ervas tem uso amplo na umbanda. São regidas pelo elemento ar e também pelos caboclos. Embora cada orixá tenha sua erva específica. Mas vamos falar disso mais tarde.

Ao prepararmos um banho de descarrego ou até mesmo para outra finalidade, na maioria das vezes não nos apegamos ao tipo de classificação da erva, e sim a propriedade dela. Ou seja, em que ela irá nos ajudar. Não digo que esteja errada essa preocupação, mas o fato é que precisamos nos atentar para essa questão também.

Assim sendo temos então três tipos de classificação que são elas:

  • Quentes
  • Mornas
  • Frias
As que são denominadas quentes, tem em sua propriedade a função de limpar e purificar. Que são elas: Arruda, Guiné por exemplo.

As que são denominadas mornas, são as que equilibram. Portanto, usadas depois da de limpeza. Exemplo: Alecrim.

E as que são denominadas frias. São as utlizadas pra um determinado propósito.

Então temos num banho de limpeza, defesa e espiritualidade, se assim podemos dizer. A seguinte ordem:

Arruda - Hortelã - Rosa branca.

Importante enquanto estiver preparando seu banho, que faça uma oração. Não uma decorada, mas aquela que vem da alma, de dentro e seja sincero ao colocar suas palavras. Digo que quando é verdadeiro, não precisa de preocupação. Nosso pai Oxalá entende o que tem no nosso coração, e portanto não precisamos de palavras bonitas para falar com ele.

Um exemplo de consagração:

Que a força divina e criadora que há nessa erva, dada por nosso pai, criada e fortificada pela mãe terra. Seja ativa e forte nesse banho que agora preparo. Que as forças da natureza presentes nessa erva: Terra, Ar, Fogo e Água. Estejam ativas, e que a força do divino pai criador, me auxilie em meu propósito. Tomo esse banho para (dizer a finalidade). Que assim seja Amém.

Boa sorte!

sábado, 24 de julho de 2010

Ervas na Umbanda



Quando falamos em ervas na umbanda, logo nos vem a cabeça os banhos. É comum você ir se consultar com uma entidade ou orixá, e derepente ele lhe pedir um banho. Pode ser um banho de descarrego, ou simplesmente um outro que vai lhe ajudar na conquista de algo, ou na abertura de caminhos.

Mas não é somente nos banhos que as ervas são citadas não. As ervas podem ser usadas no benzimento, na entrada do congá, prá segurar algo ou afastar, nas garrafadas, e também na defumação.

Todo culto religioso na umbanda começa com os canticos as entidades e depois que a casa se prepara, vem a defumação, prá limpar e chamar as entidades para o trabalho, e a defumação também deve e pode ser feita com ervas.

Como dito, temos as garrafadas, remédios naturais que são feitos pelas entidades com auxilio de seus receptáculos. Também nesse ambito podemos citar os xaropes.


As ervas, são a representação do elemento ar e do povo da mata. No caso de Oxóssi, dos caboclos. Mas nada impede que outras entidades possam indicá-las ou usá-las em seus trabalhos. Dentre as mais conhecidas podemos citar a arruda, o guiné, a alfazema, o alecrim.

Todas são usadas para limpeza, mas podemos citar também as que são usadas para equilíbrio, ou ainda para determinado fim. Mas esse é um assunto para as proximar postagens, onde vamos falar sobre a divisão das ervas. Quente, fria e morna.

Até lá.

Por Ametista

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sincretismo



Como sabemos, a umbanda e o camdomblé são ramificações dos cultos africanos. E vieram para o Brasil com os escravos, um pouco depois da colonização de nosso país.
Os escravos foram arrancados a força de suas casas e famílias, e vieram para essas terras como substituição de mão de obra. Pois os índios não aceitavam o trabalho na fazenda, e eram muito arredios para prestar conta a um senhor de engenho. Portanto, os negros vieram para "tomar" seu lugar.
Embora sendo escravos, trouxeram com eles seus costumes. Mas o que não esperavam era que iam ser vítimas de grande preconceito em relação a isso, além do que já sofriam por serem negros e escravos. Realmente não era fácil.
Sendo o país colonizado por portugueses e católicos, não eram aceitos outros cultos que não o imposto por roma. Ou seja, a religião católica apostólica romana. e além disso, os negros também não podiam se divertir como haviam aprendido em sua terra mãe. Pois o jogo da capoeira também fora proibido. Sendo considerado um ato de extrema afronta aos senhores de engenho.
No Brasil, na época da coroa, período em que as riquezas naturais eram cada vez mais exploradas, eram construidas muitas igrejas, como forma de pagamento de promessa por graças alcançadas. E muitos dos negros que vieram da África trabalhavam e até morriam nessas minas, dada o extremo esforço de trabalho realizado por eles.
Resumindo: Tinham de trabalhar duro, se alimentavam em condições difíceis, e ainda não podiam praticar o culto religioso que aprenderam.
Que nada mais é que a forma encontrada pelos escravos de "enganarem" seus senhores a respeito da religião que praticavam. Sim, por que além das igrejas construídas para os fazendeiros, existia a que era destinada somente aos escravos, - Que geralmente tinha nossa senhora da conceição como "dona" do lugar - Pois não era de bem misturá-los ao convívio da nobreza. Pelo menos assim pensavam os nobres daquela época.
Embora indo às igrejas por mando de seus senhores, os escravos não deixavam de acreditar nos orixás e na grandeza divina dessa centelha. e portanto tinham seus meios de continuar o culto ensinado por seus pais em locais da natureza. Assim nasceu o sincretismo religioso. Onde, Santa Bárbara é Iansã, Õgum é São Jorge, Santa Ana, é Nanã, Nossa senhora da conceição é Oxum e Yemanjá. Sendo cada um deles cultuado em um dia da semana, tendo um prato específico como oferenda, uma cor de vela, um incenso, etc.
É todo esse rito seguido atualmente pelas casas de umbanda pelo mundo afora. Homenagear essa força divina que nos dá força diária pra garantir a vitória nas batalhas, a derrota dos nossos medos e o continuar na vida fazendo o o bem sem olhar a quem.

Salve o povo de aruanda!

Por ametista